Saltinho ao Tejo

Passeio dia 8 de Outubro de 2015

Olá!
Esta quinta feira, fui dar mais uma volta. Aproveitando que este semestre tenho as quintas livres, sabendo que tenho de levar a mota à revisão em breve e que os dias estão a ficar pequenos. Se juntar-mos ainda uma previsão meteorológica favorável, temos a receita completa e tive mesmo de ir!
Assim, na quarta, olhei para o mapa, escolhi uma direcção e "meia dúzia" de pontos a ver. Preparei a sacola com a bucha e estava tudo pronto.

Na quinta, acordei com os primeiros raios de luz do dia, arranquei pouco depois. Dia bonito e limpo, entrei no IC3 em direcção a sul, pouco depois nevoeiro serrado. Com uma ou outra aberta, o nevoeiro foi uma constante durante bons km, depois abriu apenas para piorar quando estava a chegar à minha primeira paragem: Dornes.

Conheço relativamente bem Dornes, já lá estive de mota antes e várias vezes de carro, mas ir lá vale sempre a pena! Subi para tirar umas fotos, que podiam ter ficado melhores não fosse o nevoeiro (mas é normal, já que há água quase em toda a volta). 






Depois de Dornes, segui para Tomar. 
Tomar é uma daquelas cidades que acredito que sejam boas para viver: relativamente grande para ter alguma agitação e suficientemente pequena para não dar cabo dos nervos a um gajo e se ter qualidade de vida (posso estar errado, mas gosto de lá passar). Não visitei nada em concreto, já visitei algumas coisas por lá anteriormente.





Confesso que nesta voltinha, em algumas partes tive alguma dificuldade em orientar-me apenas pelo mapa em papel e pelo sol, pelo menos mais do que costumo ter. Mas isso também se deveu a alguns sítios serem relativamente pequenos e ao facto de eu privilegiar estradas mais secundárias. 
Apesar disso, como sou teimoso, não usei mais nenhum apoio durante grande parte do dia, como consequência talvez não tenha ido sempre pelo caminho mais perto ou pelo melhor.
Uma dessas alturas de desorientação foi nesta fase. Eu queria ir ver a Ilha do Lombo, implicava um desvio, fui na mesma, lá procurei e depois segui as indicações das placas. No regresso vim dar outra vez a Tomar por outro caminho...o que não era suposto, enfim!

A Ilha do Lombo, é uma ilha em água doce (como outras) que fica na albufeira de Castelo de Bode. Tem a particularidade de ter uma estalagem no meio. Julgo que existe hipótese de fazer passeios de barco e fazer outras actividades, mas não sei precisar. 
Ainda fiz algum offroad, mas apenas por opção e para ver a ilha de outros pontos, porque de resto (melhor ou pior) chega-se lá por alcatrão.






Como disse, aqui voltei a Tomar. Depois segui para Castelo de Bode, atravessando a barragem.




Logo a seguir, mais um número para o registo.


Segui por Constância, depois Tancos e só parei junto ao Castelo de Almourol. Acabei por almoçar por lá, sentado numa sombra com 2 gatos pretos por companhia.




Dei uma voltinha na Golegã mas sem sair da mota e sem tirar fotos. Quis um caminho alternativo ao indicado pela sinalização, meti-me por meio dos campos, estrada estreita mas alcatroada (embora suja), tive de ceder passagem a um ou outro tractor e de vez em quando a um rebanho, mas gostei pois entrei e vi mais de perto outras coisas. Fui assim até Pombalinho.
Não muito depois estava em Santarém. Troquei-me numa rotunda e tive de ir virar um pouco ao lado, nada de grave. 
Em Santarém parei para um café, mas não estive muito tempo. Tirei algumas fotos e segui.     

O mercado


Praça Sá da Bandeira





Igreja de São Francisco



Igreja Santa Clara


À saída, encontrei o transito desviado por motivos de obras, mas estava tudo bem sinalizado, não houve qualquer problema. Atravessei o Tejo para sul na ponte D. Luís (homónima da mais famosa no Porto).



Parei em Muge onde sabia existir uma ponte romana, fica aqui a foto da dita e de um cavalinho que ficou a olhar para os seus congéneres disponibilizados pela mota.



Em Marinhais, lá vi uma placa a dizer Escaroupim, que era um dos meus pontos a visitar. Seguindo-a rapidamente cheguei a um estradão de terra batida, hesitei e resolvi usar o AVP (Abre Viseira e Pergunta). Um senhor disse-me que era por ali e que o melhor seria, lá estando, voltar pelo mesmo caminho. Lá agradeci e fui. A estrada é de terra batida (mais pó que outra coisa) mas assim seca faz-se bem (já andei em alcatrão pior) e faz-se com qualquer mota ou carro.

Escaroupim é uma aldeia ribeirinha, à beira Tejo. Se procurarem no google encontram fotos bem mais bonitas que as minhas. Se andarem pelas bandas dêem lá um saltinho.  






Já não era cedo, olhei para o mapa, à escala dele Escaroupim não existe! Além disso, não é que tivesse duvidado do senhor, mas achei que devia haver outra alternativa para sair dali. Decidi então ligar o GPS, pus a Via Verde no braço e tentei recuperar um pouco de tempo.
Assim foi, saí dali por alcatrão/calçada (ficam a saber que há outra entrada pelo lado de Salvaterra), segui mais um pouco, apanhei a A10 (retomei à margem norte)  depois a A1 da qual saí na zona de Aveiras. 

Paragem seguinte em Rio Maior (Marinhais do Sal) nas Salinas.








Tenho alguma pena pois, não sei se pela hora se por ser dia útil, a maior parte das lojinhas/casinhas já estavam fechadas. Não é que comprasse alguma coisa (não sei), mas teria espreitado. Fica para uma próxima.

Arranquei e parei em Alcanede, para ir ver a vista do Castelo. Estava lá um senhor, com o qual troquei meia dúzia de palavras e a quem perguntei se estava sempre fechado. Se quiserem saber, só costuma estar aberto ao fim de semana. De qualquer forma, é pequenino e a vista é igualmente boa do lado de fora.





Atravessei a serra de Aire e Candeeiros e a ultima paragem foi em Porto de Mós, onde subi ao castelo (que já conheço embora nunca tenha entrado, isto é: conheço por fora).
Reconfortei a barriga com uma sandocha, saí ao pôr do sol e regressei a casa.





Fiz cerca de 465km no total, não vou colocar os habituais links com o percurso, porque teria de fazer em várias partes pois ainda é complicado. Mas alguma coisa perguntem. Sobre as estradas também não tenho assim nada de especial a acrescentar.

É tudo, até outra voltinha.

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